Comida Africana No Brasil
O bacalhau ficou associado a culinária portuguesa pelo grande consumo no país, mas todo o bacalhau é importado. Veja levar bacalhau de Portugal para o Brasil, quantidade permitida e regras.
A maior parte dos árabes cristãos era de origem libanesa e síria e foram enganados pelas companhias de navegação. Eles se atracaram em portos de origem brasileira com a promessa de que chegariam aos Estados Unidos. No entanto, eles eram deixados no Brasil e Argentina, que ainda eram territórios desconhecidos por eles, mas tinham a explicação de que era tudo América e não faria diferença.
O cozimento era feito em uma espécie de cúpula, que também amaciava os alimentos com o vapor que se concentrava dentro do forno— principalmente quando as massas de pães eram assadas. Para cozimentos mais pesados, lentos e em grande quantidade eram usados caldeirões. Depois do ciclo da borracha, outros povos também trouxeram seus traços culinários, como foi o caso dos japoneses, libaneses, italianos e também os nordestinos que migraram para a região nessa mesma época.
Dos árabes, temos a paixão por kibes e esfihas, dos orientais, temos o sushi, que, sem dúvida, é o prato oriental mais apreciado em nosso país. Já os alemães, trouxeram a sua tradicional cerveja, que, se mantém uma preferência nacional até os dias atuais.
O cultivo em massa do café no Brasil trouxe muitos imigrantes, franceses, ingleses, espanhóis, Cozinha mineira alemães, suíços e, principalmente italianos. A partir do século XIX com a expansão do comércio internacional, passou-se a importar agora em grande escala conservas, vinhos, cervejas, chás, queijos, novas frutas, chocolates, licores. Também, houve um aumento do consumo de sobremesas, vinho, pão, saladas e frituras feitas no azeite.
Nos textos de Monteiro Lobato sempre existia o momento em que a Tia Nastácia preparava os bolinhos para Narizinho, Pedrinho e a boneca de pano Emília. Na verdade, a associação da fruta e da bebida não tem nada de maléfica e é bem saudável. Essa crença tem origem nos tempos coloniais, onde o leite era considerado como um produto “raro”. Para evitar confusão, os “senhores” diziam aos escravos que a mistura desses dois elementos podia levar à morte.
No episódio final de História da Alimentação no Brasil, adentramos o universo de Luís da Câmara Cascudo, etnógrafo, folclorista, historiador e autor do livro no qual a série se baseia. Neste quinto episódio de História da Alimentação no Brasil visitamos um parque no Maranhão, onde se encontra a juçara, planta ameaçada de extinção que dá frutos muito similares ao açaí. Conhecemos também a tiquira, bebida destilada feita de mandioca, exemplificando a miscigenação entre a técnica trazida pelo colonizador e o ingrediente já conhecido pelo colonizado.
A Influência Dos Bandeirantes Na Gastronomia Brasileira
A exceção era a culinária capixaba que, por sua proximidade com o nordeste e pela grande área litorânea, já contava com a forte presença dos peixes e frutos do mar. A gastronomia brasileira é influenciada pela culinária de diversos países do mundo. Antes mesmo dos portugueses desembarcarem por aqui, nós já tínhamos uma gastronomia própria, baseada nos pratos e nas iguarias indígenas.
Quando os primeiros europeus começaram a chegar no Brasil, deu-se a primeira mistura de culturas e de sabores. Prato apreciado no Brasil atualmente, o cuscuz era conhecido em Portugal e na África antes da chegada dos portugueses ao Brasil. Surgido no norte da África, entre os berberes, ele podia ser feito de arroz, sorgo, milhetos ou farinha de trigo e consumido com frutos do mar.
Com eles vieram a polenta, as sopas, o nhoque, o panetone, a carne à milanesa, o risoto, as pizzas e vários outros tipos de massas e doces. Pequi, fruto do pequizeiro, fruto nativo do cerrado brasileiro, utilização do pequi na culinária, regiões em que é encontrado o pequi, características do pequi, consumo do pequi, família do pequi.
Mário de Andrade apresentou essa perspectiva em seu conhecido livro “Macunaíma”, de 1924, durante um festim na casa do fazendeiro Venceslau Pietro Pietra, no qual participou o anti-herói. De acordo com Dória, a cena seria uma alegoria da cozinha nacional e das diversas etnias que entraram em contato no Brasil. Penso que a cultura sobre uma determinada nação também tem sua gênese alicerçada em seu alimento, tenho muito interesse nesse tópico.
A História Da Comida Africana No Brasil
Mais tarde, por influência portuguesa, passaram a extrair o leite para usar no preparo do cuscuz – prato típico africano, que no Brasil teve variações. Entretanto, a gastronomia brasileira se renova diariamente, recentemente houve uma onda de influência da culinária árabe, e oriental, que estão fortemente incorporadas aos costumes e gosto dos brasileiros.
Há uma grande quantidade de alimentos de origem indígena, assim como a forma de prepará-los e de consumi-los, que foram assimilados pela culinária brasileira. A mandioca é um ingrediente amplamente utilizado pelos indígenas e que dá origem a muitas receitas deliciosas. Moqueca, caruru, paçoca, tapioca, beiju, mingau são apenas alguns das receitas mais conhecidos e das formas de preparar ingredientes com influência indígena. Outro alimento pré-colombiano é o milho, originário do México, mas cultivado na América do Sul há pelo menos 4 mil anos.
Historiadores defendem que o consumo aumentou muito durante a colonização, especialmente, ao longo do século 18, quando superou a mandioca”, conta Carolina. Culinária Brasileira – Já a história da mandioca e seus subprodutos é, sim, totalmente brazuca.