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Arquitetura Biofílica: Estratégias para Utilizar nos Projetos

Se uma pessoa é instigada a imaginar um cenário de completo relaxamento, é mais provável que a primeira imagem que vem à mente seja um lugar cercado pela natureza, algo próximo a uma floresta, montanhas, mar ou prado. Você dificilmente imaginará um escritório ou um shopping center como planta de casas para terreno 10×25 fonte de conforto e relaxamento. Mesmo assim, a maioria das pessoas passa quase 80-90% do tempo dentro de edificações, movendo-se entre suas casas e seus locais de trabalho. Dentre os diversos benefícios, o principal está em gerar bem-estar e conforto naqueles que usufruem do espaço.

Ao instigar alguém a imaginar um cenário que traga tranquilidade, provavelmente, a primeira imagem que virá ao pensamento é um ambiente que envolva a natureza. A biofilia na arquitetura pode ser incorporada em edifícios existentes através da adição de elementos naturais, como plantas e água, ou da reforma de espaços para melhorar a luz natural e a ventilação. Começar com pequenas mudanças e adicionar elementos naturais ao ambiente pode ajudar a criar uma conexão maior com a natureza e melhorar a qualidade de vida. Adicionar plantas à decoração pode ser uma forma simples e eficaz de trazer mais biofilia para dentro de casa.

Alguns exemplos de projetos de arquitetura com biofilia incluem o edifício Bosco Verticale em Milão, o Sainsbury Wellcome Centre em Londres, e o The Edge em Amsterdã. A arquitetura biofílica pode ser aplicada em diferentes tipos de edificações e em diferentes escalas, e os benefícios para planta de casas 10×25 o bem-estar dos usuários e para o meio ambiente são inúmeros. Muita madeira e decoração com plantas foram as apostas da arquiteta Maria Paula Meixner para a área social deste apartamento. Uma janela com mais de nove metros de comprimento ainda traz bastante luz natural ao ambiente.

A partir da compreensão empírica e científica de que os seres humanos são amplamente beneficiados pelo contato direto com os elementos da natureza, a biofilia passou a ser aplicada estrategicamente no dia a dia das pessoas. Esse conceito, pouco explorado, é muito interessante para induzir o caminhar e o descobrir. Paredes curvas, conexão visual parcial de ambientes adjacentes, estímulos sonoros em locais vizinhos, desníveis, dentre outras estratégias, induzem os usuários a “explorarem” o espaço e descobrir novas visuais e espaços. O conceito de mistério é muito interessante para escolas, museus, exposições, parques de diversão, feiras, festivais, lojas, bibliotecas, dentre muitos outros.

Incorporação de Elementos Biofílicos em Projetos de Arquitetura

Quais as vantagens da arquitetura biofílica

A integração de recursos aquáticos como fontes, lagoas e cachoeiras pode criar um ambiente calmo e relaxante. O som e o movimento da água podem ajudar a reduzir o estresse e criar uma sensação de tranquilidade. Os ambientes biofílicos não apenas embelezam esses espaços, mas também promovem a interação social, o bem-estar individual e coletivo, e a conexão com a natureza, contribuindo para a criação de comunidades mais saudáveis e vibrantes. Nos ambientes de escritório, a aplicação do design biofílico transcende simplesmente a adição de plantas de interior.

Qalma Building / Carazo Arquitectura

Dessa forma, a aplicação da integração pode ser positiva tanto para edifícios corporativos e educacionais, como residenciais e comerciais. Ele conclui que o desenvolvimento biológico humano está muito mais relacionado à natureza, como luz, ar, água, plantas e animais, do que a espaços artificiais, como construções. Assim, o conceito de arquitetura biofílica está ligado à visão de planejar ambientes com características do mundo natural.

Conforto térmico e acústico aos ambientes

O design biofílico promove eficiência energética, conservação de recursos e adaptação climática ao integrar elementos e sistemas naturais à arquitetura. Estratégias passivas de projeto, como ventilação natural e iluminação natural, podem reduzir significativamente o consumo de energia de um edifício. Além disso, a incorporação de telhados verdes, paredes vivas e outros sistemas naturais pode ajudar a mitigar o efeito da ilha de calor urbana e melhorar a biodiversidade local. A principal estratégia é incorporar as características do mundo natural aos espaços construídos, como água, vegetação, luz natural e elementos como madeira e pedra, principalmente expostos. O uso de formas e silhuetas botânicas em vez de linhas retas é uma característica fundamental em projetos biofílicos, além de estabelecer relações visuais, por exemplo, entre luz e sombra.

Por definição, o design biofílico promove o bem-estar incorporando elementos que estabelecem uma relação coerente entre a natureza, a biologia humana e o edifício – fisicamente, visualmente e emocionalmente. Isso inclui o uso de materiais naturais, incorporação de vegetação, abundância de luz natural e abertura de espaço para ventilação natural. A aplicação bem-sucedida dos princípios do design biofílico estimula um amplo espectro de benefícios físicos, mentais e comportamentais. Os benefícios físicos incluem melhor condicionamento físico, pressão arterial mais baixa e menos sintomas de doenças. Os benefícios mentais incluem motivação, produtividade, criatividade e diminuição do estresse e da ansiedade.

A biofilia na arquitetura pode melhorar a produtividade dos usuários ao reduzir o estresse e aumentar a criatividade e a concentração. Diversas cidades ao redor do mundo têm adotado iniciativas para aproximar as pessoas da natureza e integrá-la ao ambiente urbano. A biofilia pode gerar sensações positivas no ser humano e aumentar sua qualidade de vida, especialmente considerando que muitas horas são gastas dentro de edifícios, seja em trabalho, estudo ou moradia. Observando a natureza, é possível recriar os padrões das composições que a natureza cria, fazendo contrastes ou até mesmo combinações de texturas e cores. Por exemplo, a mistura de materiais naturais como madeira, pedra e plantas com elementos mais modernos, como vidro e metal, pode criar uma composição interessante e harmônica. À medida que nossas cidades crescem e evoluem, devemos priorizar a integração do design biofílico em nossas práticas arquitetônicas.